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As mães são poemas

  • Foto do escritor: Filipa
    Filipa
  • 4 de mai.
  • 1 min de leitura



Por Rita Fernandes Cruz



Perguntei ao chatgpt o significado de "mãe".

Respondeu-me:

"Uma mãe é muito mais do que apenas alguém que gera uma vida. Ela é, muitas vezes, o primeiro lar, o primeiro amor, a primeira segurança. Ser mãe é ser abrigo, força, cuidado e, muitas vezes, renúncia.  


Mas também é ser humana—com dúvidas, medos, alegrias e imperfeições. É crescer junto com os filhos, mesmo já sendo adulta. Às vezes é biológica, às vezes é de coração, mas o que define uma mãe vai além do sangue: é a presença, o afeto, o compromisso."

Achei curioso que no final perguntou-me:

"Quer que eu escreva isso em forma de poema ou algo mais filosófico?"

E eu dei-lhe razão! Uma mãe é um poema.

Um poema em forma de casa. Uma casa com algumas falhas e fissuras.

Um poema em forma de abraço apertado, aconchegante. Em forma de colo embalado.


Uma mãe é um poema de amor. Daqueles que nos comove. Também tem versos que não se compreendem. Ou outros mais duros que magoam. Porque as mães são poemas que falam sobre a vida real: desarrumada, confusa, no trânsito e a preparar marmitas.


Às vezes um poema com ritmos acelerados, que tem formas rigidas e rimas que não rimam. É que as mães, também tiveram mães, que foram filhas de outros poemas.

Uma mãe é um poema gravado no coração. E é por isso que dói tanto quando parte.


Mas acho que o que define mesmo as mães, é que tal como a poesia, vivem para sempre.

Feliz dia da mãe.




 
 
 

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